Meu corpo, como pássaro
Solto e livre
Voa leve pra longe de você
O entardecer
No céu azul de nuvens rosas
É o cenário do meu vôo
Nada mais mudará
Meu rumo ao infinito
Já é noite e minhas lágrimas
Levadas pelo vento
Caem como orvalho
Pelos campos, pela relva
Pelos rios e mares
Sou agora
Apenas um ponto no céu
E somente o bater de minhas asas
Corta o silêncio
Da solidão fria do espaço
Dou meia-volta, devagar
Para te beijar com meus olhos
E não mais te vejo
A dor estremece meu corpo frágil
E por pouco não caio no horizonte
Agora, sou apenas
Um pássaro solitário
Sem direção
Cat Farropilha agradece a colaboração.
Para mim, mero entusiasta nesta área, chamarei estas palavras de dança. O bailado da alma!
ResponderExcluirParabéns pelo blog Cat!