Inércia

E no meio de tudo, uma palavra se pendura. - “Fatal é a inércia do dia”. O vácuo a deixa entre a permanência e a queda. Acho que poesia serve para lembrar Tudo que “não deveria ser Poesia.”

(Katia)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu doce Vampiro




Após anos ele despertou 

Tinha no olhar a fome de séculos 
Sua mortalha era a túnica de Morfeu 

Os cães latiram 

Ao passar sua capa sobre a lápide 
Os magos, e bruxos sorriram 
Demônios fugiram 
Anjos ficaram desalentados

E os cães latiram

- Onde está minha Lua minha amada? 
Era o que ele dizia 
Ele a queria como vida

E os cães latiam 

Erguemos seu manto, sua nova veste 
Enquanto ele dissipava o véu da morte 
A angústia do sono profundo 

E os cães latiam

- “Quando ele chegar, deixe-o vir a mim”! 
- “Permita-o entrar”! 
Era o que ela dizia. 

E os cães latiam 

Eis aqui perante vos, Ele! 
E a paixão se fez presente, 
Eles se encontraram! 

E os cães latiram... 

Um coração morto, gelado, pode bater de novo? 
Parece que o meu pode... 
Um coração morto, gelado, pode ser despedaçado? 
Parece que o meu pode...


Cat Farropilha Agradece a colaboração.

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